A partir de 1º de janeiro de 2026, todas as empresas que investem em tráfego pago no Brasil vão sentir um aumento direto no custo dos anúncios da Meta, incluindo campanhas no Facebook Ads e Instagram Ads.
Mesmo que a Reforma Tributária tenha introduzido impostos como CBS e IBS para fins de teste, a grande mudança prática para os anunciantes não está nessas novas alíquotas, mas sim no fato de que a Meta deixará de absorver tributos que sempre pagou internamente e passará a repassá-los integralmente ao anunciante.
O resultado? Um aumento médio de 12,15% no custo final das campanhas, um impacto imediato para qualquer negócio que depende dos anúncios da META como principal fonte de aquisição.
Neste artigo, você vai entender:
Vamos por partes.
O reajuste será automático para todos os anunciantes do Brasil, sem exceções.
Isso significa que todo e qualquer valor investido em anúncios, independentemente de campanha, categoria, formato ou posicionamento, terá tributos adicionados diretamente na fatura.
Na prática, a Meta fará o seguinte:
Ou seja: o quanto você vê na plataforma não será o quanto você paga. E o quanto você paga não será o quanto vai, de fato, para a mídia.
A mudança entra em vigor oficialmente em 1º de janeiro de 2026, sem período de transição. É uma implementação imediata.
Todas as empresas, de pequenos anunciantes a grandes grupos, serão impactadas no mesmo momento.
O acréscimo será de 12,15%, composto por:
Esse percentual é fixo e não varia conforme objetivo, campanha ou tipo de anúncio.
Em resumo: se sua empresa investe R$ 10.000 por mês, o novo custo será cerca de R$ 11.215 — apenas em impostos.
A decisão é fruto de um movimento de adequação fiscal da Meta no Brasil.
Até hoje, a empresa absorvia internamente esses tributos. Com as mudanças regulatórias e com a reestruturação fiscal global da companhia, a prática será descontinuada.
Segundo especialistas, os motivos principais são:
Em outras palavras: ninguém pediu, mas a Meta decidiu que era hora de repassar o custo.
Aqui está o ponto central, o aumento não é só “financeiro”, ele é operacional.
Para ilustrar:
Se você tem um limite pós-pago interno de R$ 1.000, o custo final será R$ 1.138,30. Se você investe via pré-pago, paga R$ 1.000, mas só R$ 878,50 viram mídia — o restante vira imposto.
Isso altera:
E exige ações imediatas.
Sim, é possível mitigar o aumento, mas isso exige ajustes estratégicos.
Empresas que não adaptarem sua estratégia verão o custo dobrar em pouco tempo.
Sim, e essa será uma prioridade para 2026.
Diversificar é a melhor forma de reduzir a dependência da META e proteger o crescimento.
LEIA TAMBÉM >>> Tráfego pago: 5 plataformas para anunciar além do Meta e do Google
A mudança anunciada pela Meta representa uma das maiores alterações no ecossistema de anúncios dos últimos anos.
E, embora o aumento de 12,15% seja inevitável, as empresas podem se preparar, e até usar esse momento como oportunidade de reavaliar toda sua estrutura de aquisição digital.
Com ajustes de orçamento, criativos melhores, otimização de públicos e diversificação de canais, é possível manter a performance saudável em 2026.
Quer entender o impacto real no seu negócio? Solicite uma análise gratuita do seu tráfego pago com a Atratis.
Imagens (gguy – stock.adobe.com)