E-consumidor 2026: o que realmente influencia a decisão de compra no e-commerce

15-12-25
E-consumidor 2026: o que realmente influencia a decisão de compra no e-commerce

O comportamento do consumidor online está mais racional, exigente e estratégico do que nunca. Preço, frete, prazo e experiência deixaram de ser diferenciais e passaram a ser pré-requisitos para competir no e-commerce.

Os dados do E-Consumidor 2026, report da Nuvemshop sobre tendências de compra online, ajudam a entender com clareza o que impulsiona as vendas digitais. Neste artigo, reunimos os principais insights do estudo e, principalmente, como marcas podem transformar esses dados em crescimento real.

Preço e frete seguem mandando na decisão de compra

Quando o assunto é conversão, não há surpresa: preço baixo (40%) e frete grátis (39%) continuam sendo os principais motivadores de compra online.

Isso reforça um ponto importante para estratégias de marketing e mídia paga: não basta levar tráfego para o site. É fundamental que o consumidor perceba valor logo nos primeiros pontos de contato, seja no anúncio, na vitrine ou na página de produto.

Campanhas que ignoram o impacto do frete na decisão de compra tendem a perder eficiência rapidamente.

Velocidade e recompensa ganham relevância

Além de preço, o consumidor valoriza cada vez mais conveniência e benefícios claros:

  • Entrega rápida: 21,8%
  • Programas de pontos e fidelidade: 17,6%

Esses dados mostram que a experiência não termina no clique. A promessa de agilidade e a sensação de recompensa influenciam diretamente a escolha entre uma loja e outra, especialmente em mercados competitivos.

Os maiores obstáculos da compra online

Se os motivadores são claros, os bloqueios também são. O estudo aponta dois grandes vilões da conversão:

  • Frete caro: 57%
  • Prazo de entrega muito longo: 35%

Esses fatores costumam aparecer no momento mais sensível da jornada: o checkout. Quando o consumidor só descobre o valor do frete ou o prazo no final do processo, a chance de abandono cresce de forma significativa.

Experiência ruim ainda afasta consumidores

Outro dado relevante do E-Consumidor 2026 é que 19,2% dos consumidores apontam o excesso de pop-ups e anúncios como um limitador da compra online.

Isso reforça a importância de uma jornada simples, objetiva e sem fricções desnecessárias. Mais estímulos não significam mais conversão (muitas vezes, significam apenas distração).

A maior preocupação pós-compra: confiança

Após finalizar a compra, a principal insegurança do consumidor é clara:

  • 34% temem receber um produto diferente do descrito.

Descrições incompletas, fotos pouco realistas e falta de informações detalhadas afetam diretamente a confiança na marca. Para o consumidor, comprar online ainda envolve risco, e cabe às marcas reduzi-lo ao máximo.

Atendimento continua sendo decisivo

Mesmo em um cenário cada vez mais digital, o atendimento humano segue relevante. 15,7% dos consumidores apontam a dificuldade para entrar em contato com a loja como um grande problema.

Marcas que não oferecem canais claros de atendimento comprometem não só a recompra, mas também sua reputação.

O físico ainda tem seu espaço

O estudo também mostra que alguns produtos ainda são preferidos no ambiente físico:

  • Alimentos perecíveis e frescos (35,5%)
  • Itens frágeis, como vidros e cerâmicas (22,5%)
  • Óculos (20,8%)
  • Roupas de festa e alta costura (20,7%)
  • Colchões (15,7%)

Aqui, a experiência sensorial e a confiança pesam mais do que a conveniência do online.

Desktop segue forte em compras mais complexas

Apesar da era mobile, 47,4% dos consumidores preferem comprar certos produtos pelo computador, especialmente:

  • Eletrônicos de alto valor
  • Eletrodomésticos
  • Smartphones
  • Roupas

Os principais motivos são claros: tela maior para ver detalhes (33%), facilidade de comparação (29%) e maior sensação de segurança no pagamento (13,9%).

Isso reforça que estratégias de e-commerce precisam ser verdadeiramente omnichannel, e não apenas mobile-first.

Como transformar esses dados em crescimento real

Entender o comportamento do consumidor é apenas o primeiro passo. O diferencial competitivo está na capacidade de ativar esses insights na prática.

Com o RD E-commerce, marcas conseguem transformar dados de navegação e compra em campanhas automáticas, atuando diretamente sobre os principais pontos de decisão do consumidor: preço, frete, prazo e recompra.

A plataforma permite recuperar carrinhos abandonados, personalizar comunicações com base no comportamento real do usuário e acompanhar com clareza o impacto das ações no faturamento — indo além de métricas de vaidade.

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Fonte: E-Consumidor 2026

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